Aniversário da Umbanda
Palavras-chave:
Aniversário da Umbanda | Comemoração Umbandista | Celebração da Umbanda | Fundação da Umbanda | História da Umbanda
Aniversário da Umbanda dia 15 de novembro
Presidência da República Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.644, DE 16 DE MAIO DE 2012.
Institui o Dia Nacional da Umbanda.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional da Umbanda, que será comemorado, anualmente, em 15 de novembro.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
DILMA ROUSSEFF
Anna Maria Buarque de Hollanda
Luiza Helena de Bairros
Este texto não substitui o publicado no DOU de 17.5.2012
Historia
Zélio Fernandino de Moraes é o anunciador, criador e fundador da Umbanda no plano material. Por meio dele, no dia 15 de Novembro de 1908, se anunciou a criação de uma nova religião. Ele criou toda a estrutura necessária para a concretização da Umbanda, da qual é fundador por ser o primeiro umbandista e aquele que lhe deu base, estrutura e forma. Tudo isso, feito de maneira consciente, tranquila e natural.
Em 1972, a revista Gira de Umbanda publicou uma entrevista feita por Lilia Ribeiro com Zélio de Moraes e, abaixo, transcrevo uma pequena parte da entrevista para que se tenha a oportunidade de ler algumas palavras do próprio Zélio de Moraes:
Eu estava paralítico, desenganado pelos médicos. Certo dia, para surpresa de minha família, sentei-me na cama e disse que, no dia seguinte, estaria curado. Isso a foi a 14 de novembro de 1908. No dia 15, amanheci bom. Meus pais eram católicos, mas, diante dessa cura inexplicável, resolveram levar-me à Fede¬ração Espírita de Niterói, cujo presidente era o Sr. José de Souza.
[...] iniciados os trabalhos, verifiquei que os espíritos que se apre¬sentavam aos videntes como índios e pretos eram convidados a se afastar. Foi então que, impelido por uma força estranha, levantei-me outra vez e perguntei por que não se podiam manifestar esses espíritos que, embora de aspecto humilde, eram trabalhadores. Estabeleceu-se um debate e um dos videntes, tomando a palavra, indagou:
- “O irmão é um padre jesuíta. Por que fala dessa maneira e qual é o seu nome?”
Respondi, sem querer:
- “Amanhã estarei em casa deste aparelho, simbolizando a humildade e a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados. E se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas”.
Saiba mais
.jpg)